Fatos, fotos, palavras. Verdades e mentiras. Ou seria verdade? Ou mentira? Tudo passa ou fica? Esta página é de confissões e indagações. De amor e ira. Todos os pecados cabem aqui. Às vezes sobram.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
COMO NO CINEMA
IZA CALBO
Eu amo a minha doce serenidade de agora
A paciência que chega e não vai embora
Como se tudo fosse um filme
Roteirizado, dirigido e realizado por mim
Porque eu me enquadro na cena
E protagonizo o que há de vida
E que se duplica
Para que tudo seja editado
Com o glamour das estrelas
Que encarno
E que me faz seduzir o tempo em cada plano
Aproximando, revendo, refazendo a história
Com beijos que se vão
Beijos que se dão
Com a maestria da técnica que o amor não exige
Porque o que vale nesta tela de brinquedo
É estar atenta ao enredo
Escrito na hora
No assim e no agora
Em preto-e-branco
Em cor
Em close
Em detalhe que só a luz que ambienta
Pode e deve traduzir-me em risos!
14-07-2010
Foto: Arquivo pessoal
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2 comentários:
...a arte, sempre a arte, nos faz silenciar, ou até gritar... a tua manifestação artística, Iza, nos faz enxergar na escuridão, escurecendo tudo que parecia clarear... gosto de te ler, também por isso...
beijo procê
Só me resta dizer para sempre tentar dixar as teclas "slow" e o "Rew" prontas para uso. abraços
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