segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CONFESSO




Respiração apressada.

Saudade abrandada por compressas de palavras passadas.

Nada que se cale.

Nada que se cure.

E o silêncio carrasco a castigar toda a sala

antes habitada pelas palavras trocadas sem razão.

Quero esquecer o amor que tive.

Quero me livrar de possíveis amores.

Estar só é estar próximo de um ser supremo,

que pode ser eu mesma... ou DEUS.

Será que sou Deus?

Será que criei a humanidade e incorri no erro de descansar

quando deveria ter revisto detalhes,

aparado arestas.

Mas o que seria o mundo perfeito,

o mundo sem nada a corrigir?

Tedioso?

Sem mais nada a fazer além de dizer AMÉM?

Não sei.

Já não sei de mais nada.

Perdi o prumo, o senso, o rumo,

o sentido deste barco sem destino.

ESTOU SÒ.