Respiração apressada.
Saudade abrandada por compressas de palavras passadas.
Nada que se cale.
Nada que se cure.
E o silêncio carrasco a castigar toda a sala
antes habitada pelas palavras trocadas sem razão.
Quero esquecer o amor que tive.
Quero me livrar de possíveis amores.
Estar só é estar próximo de um ser supremo,
que pode ser eu mesma... ou DEUS.
Será que sou Deus?
Será que criei a humanidade e incorri no erro de descansar
quando deveria ter revisto detalhes,
aparado arestas.
Mas o que seria o mundo perfeito,
o mundo sem nada a corrigir?
Tedioso?
Sem mais nada a fazer além de dizer AMÉM?
Não sei.
Já não sei de mais nada.
Perdi o prumo, o senso, o rumo,
o sentido deste barco sem destino.
ESTOU SÒ.